Em um panorama digitalizado e altamente competitivo como o atual, é cada vez mais comum que constantemente novas soluções tecnológicas sejam desenvolvidas para facilitar o cotidiano das empresas modernas. A modernização na contabilidade está fazendo da tecnologia uma grande aliada, fazendo-se necessária a ampliação de medidas para segurança de informações.
Neste artigo, veremos a importância da segurança da informação na contabilidade, além de explicar como manter as informações de clientes e do escritório protegidas. Quer entender mais sobre o assunto? Então continue a leitura para conferir!
A segurança da informação diz respeito a tudo que envolve a proteção de sistemas e dados, seja de um indivíduo ou empresa. Segurança da informação nas empresas são as políticas, processos e métodos aplicados para que o fluxo de dados e informações seja feito de modo seguro e controlado, evitando que informações sigilosas sejam acessadas por pessoas mal-intencionadas.
Se preparar para os desafios do futuro e aplicar medidas para se defender de ataques virtuais é crucial para empresas contábeis. É preciso modernizar os sistemas operacionais e investir em tecnologia para evitar situações de perda de informações e procedimentos que abrangem todos os setores da rotina contábil tais como informações financeiras, de contratos e históricos de comunicação.
Conhecer a aplicabilidade dos mecanismos de segurança é essencial para poder limitar e reduzir problemas que sejam capazes de causar prejuízo à segurança de dados.
A segurança da informação é sustentada por quatro pilares básicos:
Entre os problemas mais frequentes identificados em escritórios e departamentos contábeis estão:
Para minar tais problemas e manter as informações dos clientes protegidas é preciso adotar procedimentos e comportamentos baseados em alguns pilares básicos. São eles:
Infraestrutura robusta: uma boa gestão de riscos, técnicas de proteção modernas, operações práticas e seguras são pontos que a equipe de TI deve investir para reforçar a segurança, criando uma infraestrutura robusta.
Arquitetura: programar e organizar de forma cautelosa as informações e mecanismos que vão estar no meio corporativo é vital para se certificar que não exista nenhuma brecha ou gargalo que seja possível ser invadida por alguma ameaça.
Design: uma infraestrutura totalmente segura necessita da observação do design geral da solução. Cada elemento precisa ter sua segurança particular. Servidores, rede, switches e componentes de comunicação têm de ser protegidos de forma individual.
Operações: a equipe de TI precisa aperfeiçoar as boas práticas de proteção, estabelecendo a forma mais adequada de proceder nas situações de interação com o sistema, para que todas as operações sejam efetuadas com segurança por todos os usuários.
Gerenciamento de riscos: traçar um panorama geral de todos os setores da organização é fundamental para criar medidas específicas de proteção, facilitando a gestão de cada área.
Computação na Nuvem: os diversos recursos de segurança da Cloud torna essa ferramenta uma grande aliada na garantia de proteção das operações.
A seguir estão listados alguns dos mecanismos tecnológicos disponíveis em segurança da informação:
Esse tipo de assinatura vale apenas para o universo digital. A sua aplicação é responsável por garantir a integridade dos dados e a validade das modificações praticadas.
A assinatura digital é equivalente a assinaturas de punho, porém são usadas para negócios online. Elas são feitas requisitando uma chave privada por uma entidade autorizada pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (TI). Qualquer pessoa ou empresa pode fazer essa solicitação.
Compreende-se como um certificado com a função de confirmar a autenticidade e a validade de um arquivo.
Os certificados digitais servem para identificar e representar uma pessoa ou empresa na Internet. Esses documentos eletrônicos são muito usados nos casos de transações bancárias, onde é preciso ter a validação da identidade de um usuário. A eliminação de processos burocráticos e a facilidade e praticidade usar a internet para resolver assuntos são algumas vantagens obtidas pelo cidadão ou empresa que utilizam a certificação.
Esse sistema codifica a informação para que só o emissor e o receptor consigam decifrá-la. O termo tem origem na língua grega – kryptós significa “escondido, oculto” e gráphein quer dizer “escrita”. A técnica é usada desde a antiguidade, e atualmente inúmeros algoritmos realizam a criptografia para esconder os dados de um acesso público.
São usados dois tipos de chaves para o processo de criptografar uma mensagem. São elas:
Esse tipo não é recomendado para guardar informações muito importantes, pois é utilizada uma única chave tanto pelo emissor quanto por quem recebe a informação. Isso significa que a mesma chave faz a codificação e a decodificação dos dados.
Esse tipo trabalha com duas chaves, uma pública e outra privada. A chave de codificação é chamada de chave pública. Para a decodificação deve ser criada uma chave secreta, sendo esta a chave privada.
Há ainda técnicas mais usadas na criptografia de redes sem fio como WEP, WPA e WPA2.
Há inúmeras soluções em tecnologia oferecidas pelo mercado no que se refere a segurança da informação. É importante estar atento às necessidades da empresa para avaliar qual melhor tipo de serviço.
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Fonte: SIEG